Entrevista com uma Especialista em EaD: Experiências e Reflexões
.
Deixo aqui os detalhes da nossa mais recente atividade
em Modelos de EaD: Entrevista a um Especialista em Educação a
Distância (EaD). Durante o período de 5 a 26 de fevereiro, mergulhamos
numa jornada de aprendizagem colaborativa e análise crítica.
Na fase inicial, fomos organizados em grupos a fim de
realizar uma entrevista a um especialista em EaD. Foi um momento de seleção
criteriosa do especialista, agendamento da entrevista e finalização do guia de
perguntas. As questões foram cuidadosamente selecionadas, considerando o guião
que elaboramos no decorrer do semestre, a partir da abordagem teórica
previamente desenvolvida na unidade curricular.
Após a definição dos objetivos e a seleção das perguntas, o grupo compartilhou o roteiro de entrevista com a professora, para uma revisão preliminar. Em seguida, procedemos com a entrevista, mergulhando nas experiências e reflexões da especialista pelo grupo convidada - Dra. Daniela Melaré Vieira Barros.
Doutora em Educação pela UNESP – Brasil e em Educação
pela UNED de Madrid. É Professora Auxiliar, de nomeação definitiva, no
Departamento de Educação e Ensino a Distância (DEED) da Universidade Aberta
(UAb). Atualmente é vice-coordenadora da Licenciatura em Educação, membro do
Conselho Pedagógico e membro da Unidade de Desenvolvimento dos Centros Locais
de Aprendizagem da mesma Universidade (UMCLA). É investigadora integrada no
Centro de Estudos Globais – Grupo Educação e Cidadania Global (UAb) e colaboradora
do Laboratório de Educação a Distância e eLearning (LE@D- UAb) https://orcid.org/0000-0002-1412-2231
Dra. Daniela Melaré Vieira Barros
A seguir, foram transcritas as questões e uma síntese das respostas, acompanhadas de alguns fragmentos da fala da
entrevistada, destacados em vermelho.
Questão 01 - Como enxerga a viabilidade e os
desafios da coexistência eficaz de diferentes teorias de aprendizagem no design
e na implementação de cursos de EaD?
Em
resposta, a entrevistada discute a evolução das teorias de aprendizagem na
educação a distância, começando a partir do paradigma da presencialidade,
destacando que as teorias na educação a distância foram moldadas pelo uso de
mídias digitais, começando inicialmente com a televisão e posteriormente se
refinando. Reforçou que a educação a distância atual é complexa e está em
constante evolução, exigindo que os educadores se adaptem a novas teorias e
tecnologias, porque “…tecnologia
não é para educação. Nós que fazemos o processo de adaptação das mesmas (…)
Quando sai uma app, quando sai um modelo de plataforma, nós temos que olhar
aquilo com um olhar educacional e adaptar aquilo para a
educação. Esse é o nosso trabalho contínuo, complexo, diferente das
outras áreas do conhecimento.” (Barros,
2024) Enfatizou ainda que as teorias de aprendizagem na educação a
distância são únicas devido ao paradigma virtual, que inclui os paradigmas de
tempo, espaço, interação, comunicação e ausência, resultando em uma forma
diferente de aprendizado do tradicional ambiente presencial.
Questão 2.1. -
Diversos estudiosos analisam os Recursos Educativos Abertos (REAs), as Práticas
Educativas Abertas (PEAs) e os Massive Open Online Courses (MOOCs), destacando
a importância de uma reconceptualização nos entendimentos tradicionais da
ecologia de aprendizagem. Como percebe essa necessidade de
reconceptualização nos contextos da Educação Online?
Questão 2.2. - Acredita que é relevante repensar
os entendimentos tradicionais diante das mudanças na educação online?
Segundo
a entrevistada, embora tenha havido inúmeros estudos analisando recursos
educacionais abertos e práticas, é crucial reconsiderar conceitos educacionais
tradicionais dentro do contexto da aprendizagem online. O ambiente de
aprendizado online oferece características únicas e contribui para uma
experiência educacional mais colaborativa e descentralizada.
“A educação online trouxe outro olhar para o
processo ensino e aprendizagem, muito diferente do que havia, com muito mais
recurso educacional, com muito mais rede de apoio, muito mais colaborativa,
utilizando várias fontes, decentralizando do professor, fazendo com que as
pessoas trabalhem de forma individual, mas ao mesmo tempo cooperativa e
colaborativa, que interajam mais, que sejam capazes de ver a percepção do outro
e não só a sua percepção.” (Barros, 2024)
Assim,
a entrevistada argumenta sobre a necessidade de repensar entendimentos
educacionais tradicionais para se adaptar ao cenário em evolução da educação
online. Discute a evolução contínua da educação online e o papel da tecnologia
nesse contexto, enfatizando a importância de se adaptar a novas ferramentas e
serviços, que constituem um requisito contínuo de inovação e flexibilidade para
os educadores.
Questão 3 - Com
o incremento exponencial da Inteligência artificial, acredita que os
professores poderão se tornar obsoletos e serem substituídos por essa
tecnologia?
A
conversa então se volta para o impacto da Inteligência Artificial (IA) na
educação, com preocupações levantadas sobre sua possível substituição de
professores à medida que se torna mais sofisticada e integrada a vários
contextos educacionais. Apesar dessas preocupações, a entrevistada acredita que
os professores não serão completamente substituídos pela IA, mas sim se
adaptarão e continuarão desempenhando um papel essencial na educação. Segundo
ela, “…a IA não faz nada se você não der um
direcionamento pedagógico para ela, se eu não encaminhar, ela não serve para
nada” e, além disso,
“…a tecnologia é sempre o desafio e o diferencial da docência, é só o
professor descobrir isso…” (
Barros, 2024). A discussão também aborda a importância da
participação e colaboração em ambientes de aprendizado, como em fóruns, e a
necessidade de reimaginar seu papel em contextos online e offline com o
surgimento da IA.
Questão 4 - Como
a integração da Inteligência Artificial pode transformar as funções dos
professores e redefinir o seu papel no processo educacional?
A
entrevistada enfatiza que a IA é um tópico fascinante que existe há alguns
anos, mas ganhou intensidade significativa devido aos avanços tecnológicos.
Afirma que a IA tem o potencial de transformar os processos de aprendizado e
redefinir o papel do educador. A palestrante então mergulha no tópico da Teoria
de Aprendizado para IA e descreve a importância de desenvolver mecanismos para
que os robôs aprendam semanticamente e oralmente, além de sistemas de
arquitetura e análise. No entanto, essa forma de aprendizado é diferente do
aprendizado reflexivo, histórico ou interativo. A entrevistada esclarece ainda
que a IA não tem como objetivo substituir os professores; em vez disso, ela
atuará como aliada. O papel dos professores é essencial para fornecer direção
pedagógica à IA. Para ilustrar a importância da direção pedagógica, usa o
exemplo de um professor gerenciando uma grande turma online, enfatizando que,
sem essa direção pedagógica, a IA pode não alcançar os resultados de
aprendizagem desejados. Enfatiza que, no geral, a tecnologia é uma excelente
ferramenta para a educação, mas requer que os professores a abracem e aprendam
a aproveitar seu poder. Por fim, a entrevistada encoraja os espectadores a
questionarem o papel dos professores na era digital e desmistificarem
concepções errôneas comuns sobre a substituição de educadores pela tecnologia.
Questão 5 - Quais
são, em sua visão, as principais implicações éticas e práticas que as
instituições e, em especial, os educadores enfrentam ao adotar essas
tecnologias?
A
entrevistada inicia a fala afirmando que “…As questões éticas no
processo de ensino e aprendizagem com tecnologias nunca estiverem e não estão,
todavia, de forma nenhuma bem definidas.” (Barros, 2024). Em
seguida, discute a importância da análise crítica ao usar informações de
fontes como o ChatGPT, enfatizando que, embora possa fornecer informações
úteis, nem sempre está correto e deve ser tratado como uma ferramenta e não
como uma fonte de conhecimento. Também aborda considerações éticas ao usar essa
tecnologia e o processo contínuo de construção do conhecimento na educação,
explicando que, embora o ChatGPT possa ser um recurso útil, deve ser usado em
conjunto com pesquisa e referências adequadas. Enfatiza a importância de não
depender exclusivamente do ChatGPT ou de qualquer outra IA como a única fonte
de conhecimento, mas sim usá-lo como uma ferramenta complementar para auxiliar
na aprendizagem, uma vez que "…a
IA não analisa, ela não compara, ela não atualiza se não for atualizada. Ela
não sabe, quando eu falo, se é fato de “roupa” ou se é fato de acontecimento.
porque ela não tem essa percepção. Eu tenho que explicar para ela isso.” (Barros,
2024)
Questão 6 - Quais acredita serem as tendências
futuras esperadas no desenvolvimento e uso do Chat GPT na educação online?
Em
resposta, a entrevistada discute a mudança da educação informal para a formal e
a necessidade de adaptar os métodos de avaliação. O processo de avaliação atual
requer diversificação, personalização e uma abordagem baseada em
experimentação, com foco na colaboração entre pais e alunos, autoavaliação e
uma forma de avaliação mais interativa e ética. No entanto, essa mudança
apresenta desafios, especialmente em relação às certificações e aos padrões
necessários. Sugere que, embora esses padrões sejam necessários para fins de
certificação, eles também podem ser interpretados para alcançar o mesmo
objetivo de maneira mais flexível. Neste trecho, a entrevistada compara o Chat
GPT ao GPS para ilustrar como ela o percebe como um recurso útil, mas ressalta
a importância de utilizá-lo de maneira adequada e consciente. Ela enfatiza que
tanto o Chat GPT quanto o GPS são recursos valiosos em suas respectivas áreas
de aplicação. A entrevistada descreve como inicialmente usava o GPS de forma
emergencial, quando não conhecia o caminho para Lisboa, mas com o tempo
aprendeu a ajustá-lo conforme suas necessidades e preferências. Assim como
confiava no GPS para fornecer orientações precisas, destaca a importância de
confiar no Chat GPT para obter informações relevantes, mas também de analisar
criticamente suas sugestões e ajustá-las de acordo com sua própria perspectiva
e necessidades. A comparação ilustra como a entrevistada percebe o Chat GPT não
apenas como uma ferramenta útil, mas também como um recurso que requer análise
e interpretação por parte do usuário, assim como o GPS.
Questão 7 - Como
os educadores podem se preparar para essas mudanças e integrar efetivamente
essa tecnologia em seus métodos de ensino online?
A
entrevistada discute a importância de se adaptar às tecnologias educacionais,
como a inteligência artificial (IA), na sala de aula. No entanto, ela também
reconhece as limitações de tais ferramentas e a necessidade de verificar as
fontes confiáveis de informações que elas fornecem.
Expressa
ainda sua percepção sobre o impacto do Chat GPT na educação, enfatizando que
sua facilidade de acesso pode levar os alunos, tanto do ensino secundário
quanto do ensino superior, a utilizá-lo sem reflexão crítica, resultando em uma
abordagem superficial do conteúdo. Ela ressalta a importância de os educadores
adotarem estratégias para incorporar essas ferramentas tecnológicas no processo
de ensino, reconhecendo que a educação está em constante evolução e adaptação.
A professora enfatiza que a tecnologia é intrínseca à sociedade moderna e que
os educadores devem buscar formas de integrá-la de maneira eficaz para promover
a aprendizagem significativa e a transmissão do conhecimento humano de geração
em geração, pois “Não só para si, mas para teus estudantes
também. E para que tudo isso? Para garantir a aprendizagem do conhecimento
humano que passa de geração em geração. Isso é educação.” (Barros,
2024)
Conclui dizendo que ignorar a tecnologia não é uma
opção viável, e que o objetivo principal é garantir a aprendizagem dos
estudantes em um contexto em constante transformação.
..............................................................................................................................................................
SÍNTESE
DAS PRINCIPAIS CONCLUSÕES
A
partir da transcrição da entrevista, foi possível extrair várias conclusões
sobre o cenário da Educação a Distância (EaD) e o impacto das novas tecnologias
na perspectiva da Doutora Daniela
Melare Vieira Barros, as quais organizamos em tópicos e listamos a
seguir:
✅Diversidade
de Teorias de Aprendizagem na EaD:
As teorias de aprendizagem na EaD evoluíram consideravelmente, desde o
paradigma da presencialidade até o ambiente virtual atual. É essencial adaptar
as teorias ao contexto específico da EaD, considerando seus paradigmas únicos.
(Fernandes Gomes & Hernández Serrano, 2014)
✅Reconceituação
na Educação Online: Há uma necessidade de repensar os entendimentos
tradicionais diante das mudanças na educação online (Bartelle,2021), incluindo
a adoção de Recursos Educativos Abertos (REAs) e Práticas Educativas Abertas
(PEAs) para uma experiência mais colaborativa e descentralizada.
✅Impacto
da Inteligência Artificial (IA): A
IA está transformando o cenário educacional (Göçmez & Okur,2023),
oferecendo oportunidades de personalização e automação, mas também levantando
preocupações sobre a substituição dos professores. (Santos et al, 2023). No
entanto, a IA deve ser vista como uma aliada que requer direção pedagógica dos
professores. (Flores-Vivar& Garcia-Penalvo, 2023)
✅Considerações
Éticas na Integração da IA: A integração
da IA na educação online levanta questões éticas, como privacidade, equidade e
envolvimento dos alunos (Du Boulay,2022). É necessário desenvolver diretrizes
éticas sólidas para orientar o uso responsável da tecnologia.
✅Impacto
do Chat GPT na Educação e Necessidade de Integração Tecnológica:
As
tecnologias como o ChatGPT oferecem oportunidades de aprendizagem mais
interativa e personalizada (Pimentel & Carvalho, 2023), mas também
apresentam desafios, como a verificação de fontes confiáveis de informação. Os
educadores precisam estar preparados para integrar efetivamente essas
tecnologias em seus métodos de ensino online (Teixeira & Mota, 2020). A
intrínseca relação da tecnologia com a sociedade moderna e a importância de sua
integração eficaz para promover a aprendizagem significativa, além da
importância de saber agregar esses recursos de forma positiva é destacada,
concluindo que ignorar a tecnologia não é uma opção viável diante de um
contexto em constante transformação.
Neste vídeo, apresentamos uma síntese da
entrevista:
......................................................................................................................................
A
partir dessa entrevista, avançamos para a análise, à luz das teorias
discutidas no decorrer do semestre. Em seguida, compartilhamos nossa
análise e síntese da entrevista (acima transcrita), o que também foi feito
pelos demais grupos. Foi um momento de aprendizado coletivo,
onde cada grupo trouxe suas percepções, conclusões e desafios
encontrados durante o processo.
Discutimos
sobre as principais conclusões tiradas de cada entrevista, bem como as nuances
e tendências identificadas nos discursos dos especialistas. Foi uma oportunidade
valiosa para enriquecer nossa compreensão sobre EaD e suas práticas.
Agradecemos
a todos os especialistas que gentilmente compartilharam suas visões conosco,
aos nossos colegas por sua dedicação e colaboração ao longo deste processo e à
Professora Lúcia Amante pela condução, atuando como uma verdadeira curadora na
nossa busca pelo conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bartelle,
L. B. (2021). A inteligência artificial e a educação superior online.
Trajetória Multicursos, 14(2), out/nov/dez.https://www.researchgate.net/publication/368502957_A_INTELIGENCIA_ARTIFICIAL_E_A_EDUCACAO_SUPERIOR_ONLINE
Barros,
D.M.V. (2024). Entrevista a um Especialista em EaD [Entrevista por Zoom].
Recuperado de (URL) https://us06web.zoom.us/rec/share/DolZ-dfTfDQJT_DlN1yr2Mz5riO9tKknV5vXbWrluoxqhKMdBS63AdYJHUAfFw93.DbjmhK56Tj61jTZG
Du
Boulay, B. (2022). Artificial Intelligence in Education and Ethics.
In J. Keengwe, & G. K. Atherton (Eds.), Handbook of Open, Distance
and Digital Education (pp. 1-14). Springer, Singapore. https://doi.org/10.1007/978-981-19-0351-9_6-2
Fernandes
Gomes, N., & Hernández Serrano, M. J. (2014). Tecnologias e
modelos de aprendizagem emergentes no ensino superior. Propostas e aplicações
de inovações. Teoría de la Educación. Educación y Cultura en la Sociedad de
la Información, 15(4), 134-159. https://www.redalyc.org/comocitar.oa?id=201032973007
Flores-Vivar,
J. M., & García-Peñalvo, F. J. (2023). La vida algorítmica de la
educación: Herramientas y sistemas de inteligencia artificial para el
aprendizaje en línea. In G. Bonales Daimiel & J. Sierra Sánchez
(Eds.), Desafíos y retos de las redes sociales en el ecosistema de la
comunicación (Vol. 1, pp. 109-121). McGraw-Hill. https://repositorio.grial.eu/bitstream/grial/2871/1/Flores.pdf
Göçmez,
L., & Okur, M. R. (2023). Artificial Intelligence Applications in Open
and Distance Education: A Systematic Review of the Articles (2007-2021).
Asian Journal of Distance Education, 18(1). Retrieved from https://www.asianjde.com/ojs/index.php/AsianJDE/article/view/665
Pimentel,
M., & Carvalho, F. (2023, 6 de junho). ChatGPT: concepções
epistêmico-didático-pedagógicas dos usos na educação. https://horizontes.sbc.org.br/index.php/2023/06/chatgpt-concepcoes/
Santos
L. C. B., Nascimento C. A. M., Vieira M.A.,Corrêa S. H. B., Lima V.
V. & Valadares W. R. C. (2023). A Incorporação da Inteligência
Artificial na Educação a Distância – experiências e tendências. Revista
ft, 28 (128). DOI: 10.5281/zenodo.10152805. https://revistaft.com.br/a-incorporacao-da-inteligencia-artificial-na-educacao-a-distancia-experiencias-e-tendencias/
Souza,
J. E. F., Silva, K. C. da, Lopes, D. C., & Cintra, M. E. (2019). Aplicações
da inteligência artificial na resolução de problemas clássicos da educação a
distância. In K. C. da Silva & Q. T. C. Mehlecke (Eds.), Educação
a distância no ensino superior: ensino híbrido (pp. 173-200). São
Paulo: Opção livros. Série EaD em debate, v. 4.
https://editoracajuina.com.br/gallery/Eadensinosuperiorquatro.pdf
Atividade 4: Entrevista a um especialista em EaD
Duração - 5 a 26 de fevereiro
Guião
da Entrevista
Atividade 3: Educação Online - Tendências emergentes
Duração - 9 a 29 de janeiro
Atividade de Grupo seguida de debate na Turma
Segue infográfico comparativo de IA e Modelos Híbridos.
Como a IA é uma ferramenta versátil que pode ser integrada a diferentes
modelos de EaD, estabelecemos critérios para comparação e produzimos um
infográfico inicialmente com mais informações tanto de modelos Híbridos, quanto
de IA.
Posteriormente, optamos por simplificar, mantendo apenas as informações
mais importantes de Modelos Híbridos e das possibilidades de Inteligência
Artificial: desafios para a EaD. No arquivo PDF, constam os dois modelos.
Fernanda Mestre
Graziela Stefanello
Sônia Cotrim
Telma Pinto
Olá,
Professora Lúcia e Colegas,
A partir da análise da bibliografia indicada e dos textos incluídos pelo grupo,
produzimos a Bibliografia Anotada (BA) desta atividade.
Como não havia um modelo a ser seguido de relatório, pesquisamos o que se
espera de um relatório acadêmico em nível de mestrado, então o grupo produziu
um texto contendo introdução, metodologia, a síntese das BAs - apresentada no
tópico "Análise de Bibliografia". Posteriormente, em
"Resultados e Discussões", compartilhamos nossas percepções
sobre o tema, primeiro em formato textual e, em seguida,
em tópicos, abordando os benefícios, as estratégias de
implementação e os desafios tanto da IA na EaD como,
mais especificamente, do modelo GPT na área educacional. Em
seguida, escrevemos as "Considerações Finais" e as
"Referências Bibliográficas" que, esperamos, em conformidade com as
normas APA.
Assim, na
expectativa de corresponda ao solicitado, apresentamos nosso relatório.
O grupo manifesta ainda interesse em produzir infográfico
comparando Inteligência Artificial e EaD a Modelos
Híbridos.
No entanto, caso não seja viável, estamos abertas a considerar a produção de
infográfico envolvendo outro modelo.
Gratas pela
Atenção,
Fernanda Mestre
Graziela Stefanello
Sônia Cotrim
Telma Pinto
Acesso ao Relatório
https://pdf.ac/2p7cdN
Atividade 2: Teorias de EAD - Confronto de perspetivas
Duração - 28 de novembro e 8 de janeiro 2024
Descrição resumida
A atividade 2 envolve 2 etapas. Na Etapa 1 os estudantes dividem-se em
grupos e trabalham sobre 2 diferentes teorias de EaD, produzindo uma
apresentação sobre as características das mesmas. Na Etapa 2 os grupos
partilham no Fórum geral da Atividade o trabalho desenvolvido debatendo as
diferentes teorias e as relações entre elas. Simultaneamente prossegue a
construção da bibliografia anotada e do Guião de Entrevista sobre EaD. Consulte
as indicações detalhadas e se necessário esclareça algum aspeto no Fórum da
Atividade 2.
Acesso ao trabalho elaborado pelo grupo
https://www.canva.com/design/DAF2-CjEXMM/__LtY9JMEt0Cx3ATdiqpag/view?utm_content=DAF2-CjEXMM&utm_campaign=designshare&utm_medium=link&utm_source=editor
Além da teoria, no padlet, há uma apresentação produzida no Canva: https://www.canva.com/design/DAF2-CjE...
Link para Bibliografia anotada
https://pdf.ac/3jBAmA
Atividade 1: Fundamentos da Educação a Distância
Duração
- 6 a 27
novembro
Atividade individual seguida de debate na Turma
A atividade 1 visa uma introdução ao panorama da Educação a Distância, seus
fundamentos e conceitos. Ao longo desta UC de MED iremos construir uma Bibliografia Anotada (normas APA)que constituirá
um Recurso para toda a turma. São indicados 3 textos obrigatórios para
incluir nesta Bibliografia, a que se juntará um 4º texto resultante das vossas
pesquisas. Depois desta etapa de trabalho individual, desenvolve-se uma 2ª
etapa de trabalho conjunto em que o grupo turma melhora os contributos
individuais da 1ª etapa e elabora a partir de cada um dos textos anotados um
possível conjunto de questões, dando início à construção de um Guião de
Entrevista sobre EaD.
Trabalho Individual - Bibliografia Anotada (6 a 20 de novembro)
1. Leitura
dos textos:
- Aires, L. (2016). E-Learning, educação online e educação aberta :
contributos para uma reflexão teórica, RIED,
Vol. 19, nº 1, pp. 253-269.
- Amante,
L.; Quintas-Mendes, A. (2016 - 2018). Educação a Distância, Educação
Aberta e inclusão - Dos Modelos Transmissivos às Práticas Abertas.
In Inclusão Social. Tecnologias Educacionais e Educação a
Distância. V.10, nº1, jul./dez. Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). https://revista.ibict.br/inclusao/article/view/4172
- Dron, J., Anderson, T. (2012). Três gerações da pedagogia de EAD,
Revista FOCO. https://eademfoco.cecierj.edu.br/index.php/Revista/article/view/162
2. Elaboração
das anotações para cada um dos textos, seguindo as orientações sobre Bibliografia Anotada (normas APA).
3. Pesquisa
e seleção de um 4º texto de outro(s) autor(es) publicado em revista científica
da especialidade.
4. Elaboração
da anotação do texto selecionado procurando fazer o seu enquadramento face aos
textos anteriores.
5. Submissão
das 4 bibliografias comentadas no dispositivo "Trabalho" (Até 20
de novembro)
Trabalho de Turma - Finalização da Bibliografia Anotada e questões para
Guião de entrevista (21 a 27 de novembro)
Nesta fase a docente reúne os
contributos dados e partilha-os no fórum para análise e aperfeiçoamento
conjunto pela turma.
6. O grupo debate os contributos dados, melhorando-os e escolhe para cada texto
a versão final a incluir na Bibliografia Anotada da Turma que continuará em
construção nas atividades seguintes.
8. Cada estudante elabora um
conjunto de 3 possíveis questões, decorrentes das leituras realizadas, dando
início à preparação de um Guião de entrevista a um professor de EaD sobre os
aspetos em foco nos textos trabalhados. O Guião continuará em construção nas
Atividades seguintes.
Por fim....
Cada estudante relata e reflete no seu BLOG/ePortfolio do mPEL na
área que criou para a UC de MED sobre os aspetos mais relevantes da atividade
desenvolvida.
Avaliação
4 valores:
- 2 valores para o trabalho
individual de construção da bibliografia anotada
- 2 valores para o trabalho
desenvolvido através da participação no Fórum da turma (melhoria da
bibliografia anotada e questões para o Guião de entrevista em preparação).
Autoavaliação
Preencher a ficha de autoavaliação
disponibilizada pela docente no final da Atividade.
Reflexão
Após a leitura do texto
Aires, L. (2016). E-Learning, educação online e educação aberta:
contributos para uma reflexão teórica, RIED, Vol. 19, nº 1, pp. 253-269.
Retirei as seguintes conclusões:
A Educação Aberta Online, reconhecendo o impacto
transformador na sociedade do conhecimento, integra princípios da educação
aberta com o ambiente online, aproveitando as oportunidades das tecnologias
digitais, fundamentado em revisões literárias, destaca autores influentes na
teoria da educação a distância online.
O e-Learning é abordado como parte de uma nova
ecologia educativa, variando de ênfase tecnológica à inclusão de processos de
ensino online. A Educação Online é examinada, enfocando a complexidade da
definição, desde a perspetiva tecnológica até a ênfase na interação e
aprendizagem ativa. A Educação Aberta Online é apresentada como movimento
crucial para o século XXI, incorporando valores de abertura, ética da
participação e colaboração.
Os Massive Online Open Courses (MOOCs) são destacados
como expressões significativas, exigindo a reavaliação de conceitos
tradicionais. Seu histórico está ligado aos ideais iluministas de liberdade,
democracia e igualdade. A década atual é denominada "década aberta".
Downes (2013) aborda as ambiguidades do termo "abertura". Deimann e
Farrow (2013) veem a educação aberta contemporânea como fusão de tecnologias
digitais, literacia online e inovação pedagógica, propondo compromissos,
incluindo a promoção da gratuidade do conhecimento. A discussão abrange os
Recursos Educacionais Abertos (OER), associados aos "4 Rs": reusar,
redistribuir, revisar e remixar. McGreal (2013) argumenta que os riscos
apontados por Bates (2011) não são exclusivos dos OER.
Bibliografia Anotada
Bibliografia anotada
Aires, L. (2016). E-Learning, educação online e educação aberta:
contributos para uma reflexão teórica, RIED, Vol.
19, nº 1, pp. 253-269.
A Educação Aberta Online,
reconhecendo o impacto transformador na sociedade do conhecimento, integra
princípios da educação aberta com o ambiente online, aproveitando as
oportunidades das tecnologias digitais, fundamentado em revisões literárias,
destaca autores influentes na teoria da educação a distância online.
O e-Learning é abordado como parte
de uma nova ecologia educativa, variando de ênfase tecnológica à inclusão de
processos de ensino online. A Educação Online é examinada, enfocando a
complexidade da definição, desde a perspetiva tecnológica até a ênfase na
interação e aprendizagem ativa. A Educação Aberta Online é apresentada como
movimento crucial para o século XXI, incorporando valores de abertura, ética da
participação e colaboração.
Os Massive Online Open Courses
(MOOCs) são destacados como expressões significativas, exigindo a reavaliação
de conceitos tradicionais. Seu histórico está ligado aos ideais iluministas de
liberdade, democracia e igualdade. A década atual é denominada "década
aberta". Downes (2013) aborda as ambiguidades do termo
"abertura". Deimann e Farrow (2013) veem a educação aberta
contemporânea como fusão de tecnologias digitais, literacia online e inovação
pedagógica, propondo compromissos, incluindo a promoção da gratuidade do
conhecimento. A discussão abrange os Recursos Educacionais Abertos (OER),
associados aos "4 Rs": reusar, redistribuir, revisar e remixar.
McGreal (2013) argumenta que os riscos apontados por Bates (2011) não são
exclusivos dos OER.
Amante, L.; Quintas-Mendes,
A. (2016 - 2018). Educação a Distância, Educação Aberta e inclusão - Dos
Modelos Transmissivos às Práticas Abertas. In Inclusão Social.
Tecnologias Educacionais e Educação a Distância. V.10, nº1, jul./dez. Instituto
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). https://revista.ibict.br/inclusao/article/view/4172
O texto aborda a Educação a
Distância (EaD), desde suas origens até sua evolução para se adaptar aos
contextos histórico-sociais. Destaca a transição da sociedade industrial para a
do conhecimento, focando na Universidade Aberta Portuguesa (UAb) como exemplo
desse movimento. Explora a mudança de um modelo convencional para um pedagógico
virtual, impulsionado pela Revolução Digital, e introduz o conceito de educação
aberta associado à Web 2.0.
Destaca o movimento dos Recursos
Educacionais Abertos (REA), salientando a importância da participação na Web
2.0. Aborda críticas ao movimento REA, ressaltando a necessidade de práticas
educacionais abertas contextualizadas.
Apresenta os Ambientes Pessoais de
Aprendizagem (APA), enfatizando o controle do estudante sobre seu processo de
aprendizagem. Explora desafios e vantagens dos APA em comparação com
plataformas de e-learning tradicionais.
Finalmente, destaca a mudança de
foco na educação, passando da memorização para a produção de artefatos e
representações de conhecimento. Reflete sobre objetivos de aprendizagem em um
ambiente digital, enfatizando a importância de produções digitais compartilháveis
e reutilizáveis.
No geral, oferece uma visão
abrangente das mudanças na educação, destacando a transição para práticas mais
abertas, participativas e centradas no estudante.
Título do
Texto: "Educação a Distância, Educação Aberta e Inclusão - Dos Modelos
Transmissivos às Práticas Abertas"
Autores: Lúcia
Amante e António Quintas-Mendes
Nóvoa, A. (1998).
"Os professores e as histórias da sua vida". Instituto de Inovação
Educacional.
citada no
texto para contextualizar a criação da escola de massas durante a Revolução
Industrial e suas implicações sociais e culturais.
Bianchetti,
L., & Palangana, I. (2000). "O Trabalho do Professor: o ethos
disciplinar". Mercado Aberto.
Referenciado
para explorar as mudanças no sistema educacional durante a Revolução
Industrial.
Weinbren, D. (2015).
"The Open University: A History". Manchester University Press.
Mencionada
para contextualizar a criação da Open University no Reino Unido e seu impacto
na inclusão educacional.
Tuomi, I. (2013).
"The Lives and Death of Moore’s Law". First Monday, 18(5).
Citado para
discutir a mudança nas necessidades educacionais ao longo das eras.
Illich, I.,
& Freire, P. (1971). "Deschooling Society". Harper
& Row.
Referenciado
para discutir as mudanças necessárias na educação, especialmente durante a
transição para uma sociedade do conhecimento.
Quintas-Mendes,
A., & Grave, R. (2004). "Os novos públicos da educação a
distância em Portugal". Educação, Formação & Tecnologias, 1.
Esta obra é
mencionada para contextualizar a criação da Universidade Aberta em Portugal.
Harasim, L. (2000).
"Shift happens: Online education as a new paradigm in learning". The
Internet and Higher Education, 3(1-2), 41-61.
Utilizado para
discutir a mudança de paradigma na Educação a Distância com a ascensão da
comunicação mediada por computador.
Teixeira, A. (2007).
"Modelo Pedagógico Virtual para o Ensino a Distância". Universidade
Aberta.
Referenciado
para discutir as mudanças no modelo pedagógico da Universidade Aberta.
Souza, M. C.,
Spilker, M. J., & Amante, L. (2015). "Inclusão digital em educação a
distância: Um estudo de caso na Universidade Aberta do Brasil". Revista
Brasileira de Informática na Educação, 23(2), 43-60.
Essa obra é
citada para destacar a ênfase na inclusão digital na abordagem da Universidade
Aberta
Dron, J., Anderson, T. (2012). Três
gerações da pedagogia de EAD, Revista FOCO. https://eademfoco.cecierj.edu.br/index.php/Revista/article/view/162
Explora a evolução da Educação a
Distância, ao longo de três gerações, analisando gerações tecnológicas
associadas as pedagogias correspondentes. Inicialmente, destaca a transição do
correio para tecnologias bidirecionais, examinando pedagogias cognitivo-behavioristas
que enfatizam a aprendizagem individualizada. Em seguida, aborda a pedagogia
socioconstrutivista, derivada do construtivismo social de Vygotsky e Dewey,
destacando ênfase na natureza social do conhecimento e na interação flexível
proporcionada por tecnologias bidirecionais.
A discussão estende às pedagogias
construtivista e conetivista na EaD. A abordagem construtivista valoriza a
construção ativa do conhecimento pelos alunos por meio de interações sociais,
com professores atuando como guias. Já a pedagogia conetivista, como a terceira
geração, baseia-se em redes para resolver problemas reais, incentivando a
contribuição aberta, destacando a presença de ensino na pedagogia conetivista,
sublinhando a colaboração entre professores e alunos na criação de conteúdo de
estudo, com avaliação envolvendo autorreflexão e avaliação do professor em
relação às contribuições dos alunos.
Conclui apontando para tendências
futuras, como a importância dos coletivos na aprendizagem, delineando uma
possível próxima geração de pedagogia de EaD habilitada por tecnologias que
exploram efetivamente esses coletivos. Em resumo enfatiza a evolução das
abordagens pedagógicas na EaD, destacando a importância da interação social,
colaboração na aprendizagem significativa.
Aerts, D. et al. (1994). Worldviews: From
fragmentation to integration.
O livro explora a integração de
perspectivas de mundo, oferecendo uma visão abrangente das mudanças de
paradigma. Aborda a necessidade de integração em oposição à fragmentação no
pensamento contemporâneo.
Anderson, T. (2003). Getting the mix right: An updated
and theoretical rationale for interaction.
Anderson examina a importância da
interação na aprendizagem a distância. Ele fornece uma base teórica atualizada
para entender a relação entre tecnologia e pedagogia.
Anderson, T. (2009). The dance of technology and
pedagogy in self-paced distance education.
Este artigo, apresentado no 17º
Congresso Mundial da ICDE, explora a interação entre tecnologia e pedagogia em
cursos de educação a distância de ritmo próprio.
Annand, D. (1999). The problem of computer
conferencing for distance-based universities.
Annand aborda desafios específicos
relacionados à comunicação online em universidades de ensino a distância,
oferecendo insights sobre as limitações e oportunidades.
Arbaugh, J. B. (2008). Does the community of inquiry
framework predict outcomes in online MBA courses?
Arbaugh investiga se o framework da
comunidade de investigação pode prever resultados em cursos de MBA online,
contribuindo para a compreensão do papel da comunidade na aprendizagem online.
Bandura, A. (1977). Social learning theory.
Bandura apresenta a Teoria da
Aprendizagem Social, destacando a influência do ambiente e das interações
sociais no processo de aprendizagem.
Brin, S.; Page, L. (2000). The anatomy of a
large-scale hypertextual web search engine.
Este trabalho é fundamental para
compreender os princípios por trás do motor de busca do Google, fornecendo
insights sobre a estrutura da web e suas implicações.
Bruns, A. (2008). Blogs, Wikipedia, Second Life, and
beyond: From production to produsage.
Bruns explora o conceito de
"produsage", destacando a mudança de papéis de meros consumidores
para produtores ativos na era digital.
Carr, N. (2010). The shallows: What the Internet is
doing to our brains.
Carr examina o impacto da
tecnologia, especialmente da internet, em nossos processos cognitivos,
questionando como ela pode estar moldando nossa maneira de pensar.
Castells, M. (1996). The Information Age: Economy,
society and culture: the rise of the networked society (vol. 1).
Castells fornece uma análise
abrangente da sociedade da informação, explorando as implicações sociais,
econômicas e culturais da ascensão da sociedade em rede.
Garrison, D.
R. (1997). E-Learning in the 21st Century: A Framework for Research and
Practice.
Este livro aborda as bases teóricas
e práticas do e-learning, com foco particular no construtivismo e na interação
entre alunos e professores. Garrison argumenta que o construtivismo pode ser
aplicado de maneira eficaz na educação a distância, promovendo ricas interações
aluno-aluno e aluno-professor. A obra destaca a importância da presença
cognitiva na pedagogia socioconstrutivista.
Siemens, G.
(2005). Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age.
Este artigo seminal de George
Siemens introduz o conceito de conectivismo como uma teoria de aprendizagem
adequada para a era digital. Siemens argumenta que a aprendizagem é um processo
de construir redes de informação e conexões, e que os alunos devem desenvolver
habilidades para explorar essas redes. A presença cognitiva e social na
pedagogia conectivista é explorada, destacando a importância das redes na
aprendizagem.
Wegerif,
R. (2007). Dialogic Education and Technology: Expanding the Space of Learning.
Wegerif explora a importância do
diálogo na educação, especialmente na perspectiva construtivista. Destaca a
investigação dialógica como um elemento crucial para promover a presença
cognitiva na aprendizagem.
Brin, S.,
& Page, L. (2000). The Anatomy of a Large-Scale Hypertextual Web Search
Engine.
Este artigo descreve o algoritmo
PageRank, usado pelo Google para classificar os resultados da pesquisa. A
computação orientada por conjuntos é discutida, mostrando como múltiplas
escolhas inteligentes são combinadas para fornecer resultados relevantes.
Maria Ivone Gaspar, Isolina
Oliveira, (2017) Educação a distância: emergência cultural em revista
cientifica da UCP file:///C:/Users/RM/Downloads/9019-Artigo-15000-1-10-20200610.pdf
O texto aborda a evolução da
Educação a Distância, evidenciando seu impacto no contexto educacional global,
com particular em Portugal. Inicialmente designada como "ensino a
distância," a preferência pela expressão "educação a distância"
reflete uma mudança paradigmática, priorizando a aprendizagem sobre o ensino. O
surgimento da EaD remonta ao século XIX, com o ensino por correspondência,
impulsionado pelo desenvolvimento das comunicações. A integração das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) marcou uma transição
significativa, substituindo a ênfase no ensino pela centralidade na
aprendizagem.
O ensino a distância atende às
necessidades individuais dos estudantes, mas também se configura como uma
conquista social, possibilitando o acesso massivo à educação e transformando
paradigmas educacionais.
Destaca a emergência cultural da
EaD, influenciada pelas TIC, com insights de acadêmicos como Roberto Carneiro e
Manuel Castells. Além disso, explora o conceito de EaD em duas dimensões:
evolução histórica e pilares fundamentais, como produção de materiais
educativos, relacionamento individual e autonomia do aprendizado. Discute
as gerações das técnicas e ferramentas no ensino a distância, desde a monomédia
até a aprendizagem em rede. Assim, destaca a relevância da EaD, sua evolução ao
longo do tempo e seu impacto na cultura portuguesa, fomentando a aprendizagem
colaborativa e a acessibilidade educacional.
Ricardo
Vidigal da SILVA; Anabela Vidigal da SILVA . Um paradigma para
professores do século XXI. Lisboa: Edições Sílabo, 2005.
Manuel,
CASTELLS. A Sociedade em Rede, vol. I, 3.ª edição. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2007.
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